Gustavo & Thais

sábado, junho 07, 2003
 
Bom, já tá tarde mesmo. Como diria o Elton John, The Bitch is Back e deixa pra lá. Minha tarefas nerd foram feitas nesta madrugada. E um retrocesso básico é sempre necessário.
Musiquetas: Tomorrow never dies - Sheryl Crow / Desert rose - Sting / Empty Garden - Elton John / Not enough time - INXS
É isso.

 
Desetendimentos de campanha ou Como Palocci e Alencar
Escrevendo o post ao mesmo tempo, eu e a fã de Hetfield não expusemos as mesmas idéias. A moça foi mais explícita. Eu quero mesmo as "duas etapas igualmente importantes do projeto: elaboração de um plano mirabolante e absurdamente pretensioso e ilógico para conseguir aproximar-se de Hetfield e Rose; e a execução do tal plano-mirabolante-e-absurdamente-pretensioso-e-ilógico".
Um agradecimento especial à *sempre amiga*, que apoia a minha campanha solitária há aproximadamente 12 anos, e que com certeza agora vai dar a sua força para a campanha da dupla de bobocas teens...
Porque não há nada melhor do que se entregar a estas coisas mesmo.
Meninos de 12, 15, 21, 24 anos abram alas para os mais velhos!!!

 
Libere a adolescente que há dentro de você
Em uma noite de sexta-feira dedicada à mono - quase todas as noites têm ido dedicadas a ela - eu sempre consigo um espaço para dedicar meu tempo a algo mais interessante. Eu e a moça aqui colocamos pra fora as teenagers que vivem dentro da gente e lançamos o Projeto Hetfield - Rose 2004.
O conteúdo da empreitada não foi definido, porque como boas adolescentes de 22 anos (!!) ficamos logo animadíssimas com a idéia e como garotas maduras que somos resolvemos escrever um post....
Minha empreitada é pela volta do rapaz, que não é mais rapaz, mas coroa com pinta de homão. Volta aos palcos, volta sobre tudo ao meu aparelho de som com músicas novas. Um CD e eu estou satisfeita. Mais 100% de crédito para o coroa com pinta de homão. Ele que já tem todo o crédito do mundo comigo há 12 anos.... E reforçou o caixa há dois anos atrás com o mais que conhecido melhor momento da minha vida. Desejo à moça um momento semelhante, igual ou melhor, porque AQUELA FOI A PARADA.
A campanha ainda envolve desejos genuinamente adolescentes, que nós, como pseudo-adultas, já temos a compreensão de que são impossíveis. Mas dane-se. Temos o direito de querer ao menos, não?
Muitas fotos para celebrar o lançamento da campanha.

Testosterona necessária para a fã de Heatfield?



Neste show, em particular, ambos os rapazes, ainda rapazes em 1990, dividiam o palco. Mas não foi possível achar um clique deles juntos.



A camisa da terra do Chefe Mais Divertido ( ou do nerd que adoramos)





Mais um pouco de testosterona






E o peso da idade, pra mostrar que eu sou realista, tb cresci e continuo meio deslumbrada com as coisas mesmo





segunda-feira, junho 02, 2003
 
“Antipatiquices

1) Me parece haver algo de moralmente errado nessas pessoas que vão ao supermercado e fazem amizades no corredor de laticínios. São pessoas simpáticas que não colocam cercas no próprio espírito; e a qualquer momento você encontra dois jardineiros, uma manicure e dois borracheiros dormindo na cozinha de sua psique. Ser simpático é bom, mas respeitar o próprio mistério é melhor ainda. Cada pessoa devia ser reservada e misteriosa como uma mulher de véu. Era para isso que o véu existia; uma lembrança de que as pessoas devem ser sociedades secretas, não clubes de bingo. Coloque cercas. Coloque muros.

2) No paisagismo (li não sei onde) se busca um elemento de surpresa: que depois de um caminho despretensioso de cascalho, ao virar uma curva se veja, de repente, um lago. O charme perfeito devia ser assim: você conhece uma mulher, e ela é antipática; dias depois, ela é gentil, mas fria; e meses depois ela sorri quando você se aproxima, e só quando você se aproxima. O contraste entre a frieza com que ela trata os outros e a alegria que ela reserva para você é o charme mais intenso que existe. Antipatia é necessária; a antipatia é o vison do charme.

3) Um sotaque leve é charminho; pesado é boçalidade. Paulistas ouvem certos atores cariocas com nojo; cariocas ouvem certos apresentadores paulistas com nojo; e todos têm razão. Não é xenofobia - é o reconhecimento instintivo da boçalidade alheia. Ninguém que tenha lido mais de cem livros tem sotaque forte.



Nota do Editor
Alexandre Soares Silva assina hoje o soaressilva.wunderblogs.com, ondes estes textos foram originalmente publicados. “

Puts. Foi o máximo que conseguiu passar na minha cabeça vazia diante dos três parágrafos acima. Quanto rancor num coração. Uma pessoa dessas deve ser um excelente vizinho. Coloque muros, coloque cercas, se arme contra o sorriso e o bom-dia alheio. Deus me livre. Será que uma pessoas dessas é capaz de perceber que cercas e muros andam matando (não só) judeus e palestinos diariamente? A nossa burguesia trata cada vez mais de se cercar e se isolar do resto da cidade, pois a cidade é suja demais para as suas imundícies burguesas, e deixa as ruas para os pobres e desempregados. Dentro do seu mundinho particular, cada burguês constrói sua própria fortaleza hermeticamente fechada, a prova de sons e balas. E à prova de gente, o que é vital. Fiquem longe de mim. Fiquem longe da minha literatura, do meu computador, da minha música, das minhas taras. Fiquem longe, e não me convidem para ver o pôr-do-sol que esse tipo de coisa eu acho num filme do Fellini ou num parágrafo em alemão. “As pessoas devem ser sociedades secretas”. Ele deve se achar um dos eleitos. Ui, que meda!

Ainda por cima me sai com este lance de antipatia para cativar as pessoas. No mínimo, algo insólito. Sabe o que eu faço quando me deparo com uma guria lindíssima que faz questão de fingir que não existo, ou que mereço o mesmo tratamento do papel higiênico dela? Mando-a solenemente à merda. No máximo, talvez, ela me valha uma punhetinha antes de dormir, mas só se ela for algo como a Luana Piovani (que é super simpática, aliás, como já pude comprovar). Porque gente que incapaz de sorrir tem mais é que foder mesmo, eu hein. Não há uma segunda vez para ela, porque ela não merece. Não há perdão para essas pessoas que gostam de te fazer sentir ridículo porque têm vergonha (ou medo) de ser feliz. Claro, ela pode ser algo como a Luana Piovani, mas, francamente, a Luana sorriu e retribuiu o beijinho que joguei meio bôbado para ela (linda) durante um carnaval. Então é melhor que as demais, que não nasceram todas luanas, tenham um mínimo de simpatia para com o próximo também. Especialmente se o próximo for eu.

“Ninguém que tenha lido mais de cem livros tem sotaque forte.” O que dizer, diante de um argumento desses? Essa pessoa nunca foi ao Rio Grande do Sul, não? Nunca reparou como o cinema tende a valorizar os sotaques? Nunca parou para perceber que grandes obras literárias possuem sotaques carregados? Nunca leu Érico Veríssimo, Jorge Amado, Drummond? Nunca ouviu Gil, Bob Dylan, Stones? Nunca fechou os tais cem livros e saiu do próprio cercadinho? Ou só quis impressionar seus leitores como uma frase teatral e definitiva, mesmo que babaca? Tomara que não seja presunção, mas apenas ignorância.


 
Bem, vou reproduzir aqui um relato eletrônico feito por um grande amigo meu. Pessoalmente, achei genial, tanto forma quanto conteúdo. De quebra, serve pro mulherio que freqüenta essa página entender um pouco mais como funciona a cabeça dum cara maneiro.

Divirtam-se.

Eu vou pra cadeia, por L.M.

"Ontem teve um projeto de rave aqui na Ilha do Governador, numa parte
tão escondida do bairro que nem eu sabia que aquilo existia. Chego lá
por volta de meia-noite e noto que eu e dois dos "camaradas da Ilha"
eramos talvez os mais velhos da parada. Nós, que já estavamos sem
dinheiro pra entrar, decidimos não entrar mesmo. Tinham várias
garotinhas bonitinhas, mas a diferença de faixa etária colocava uma
barreira: a gente não tinha papo pra levar com nenhuma delas. E no
meio de uma porrada de playboyzinho sarado, aí mesmo que é o
barrigas-de-chopp não têm chance.

De repente passa uma dupla de lolitas na nossa frente. Lourinhas.
Novinhas. Obviamente eu olhei para as duas, dando uma conferida maior
na mais baixinha. Ela notou que eu estava olhando. Aquele perfume de
patricinha misturado com o cheiro de carne fresca e mais duas latas de
cerva nos córneos me fizeram perder a compostura. Olhei pra os olhos
dela e mandei a primeira idiotice que me veio na cabeça.

"Lambo até o cu!"

Pausa. Obviamente não foi isso que eu falei. Eu devo ter pensado isso
lá no subconsciente, mas no consciente não foi a primeira coisa que me
passou pela cabeça. Voltemos, então, à situação anterior. Olhei pra os
olhos dela e mandei a primeira idiotice que me veio na cabeça.

"Rapaz, eu precisava arrumar uma namorada bonita assim!"

Ela riu. Riu. Aí, amigo, sabe como é. Riu, fudeu. Fui atrás. Cheguei
perto dela e mandei de novo.

"É sério! Eu preciso arrumar uma namorada bonita que nem você".

Riu de novo. Ela e a amiga. A amiga, acho que percebendo que o bagulho
ia ficar sério, acelerou o passo e foi se encontrar com o resto do
cardume. O meu objetivo continuou no mesmo ritmo.

"Vocês vão entrar ou vão só marcar um tempo aqui na frente?"

"A gente vai entrar só mais tarde. E você?"

"Eu tô procurando um amigo meu, mas não tô achando. Olha como é que
são as coisas. Não encontrei ele, mas encontrei você."

E ela riu pela terceira vez. Eu não preciso dizer que depois disso eu
não falei mais nada. Eu dei três chances pra ela me dar um toco. Não
deu, rodou.

Passou um tempo.

"Vou entrar agora. Você vai entrar?"

"Depende. Você vai ficar comigo lá dentro?". Eu tava inspirado. Não me
lembro de ter mandado tanta canastrice em tão pouco tempo. A
chiquitita riu, me deu um beijo e entrou. Eu voltei pra perto da
putada, sob olhares atônitos de admiração. Obviamente com um sorriso
indisfarçável no rosto.

"Seu papa-anjo filho da puta! Tu pegou uma mulher que nasceu quando tu
já tava tocando punheta!". Uma das coisas que eu mais admiro nos meus
amigos é a elegância.

"Porra, também não é assim."

"Não é assim é o caralho! Essa mina aí tem uns 14 anos!"

Aí o que era um sorriso virou gargalhada. Logo depois disso a gente
foi embora. Não, eu não entrei na parada da rave. Eu fui pra casa
procurar quantos artigos do Código de Proteção à Criança eu violei. Os
caras foram pra porta da Portuguesa pegar a rebarba do show do
Djavan. Agora eu tô imaginando quantas mulheres devem ter ouvido "eu
preciso arrumar uma namorada bonita desse jeito" durante o resto da
noite.


Morais da história:

1 - Eu sou foda!

2 - Papo inteligente pra catar a mulherada é perda de tempo. É dar
diamantes aos porcos.

3 - Faça antes que outro aventureiro o faça.

4 - Um barrigudo veloz é mais poderoso que um playboy fortinho.

5 - Na Ilha só tem vagabunda.

[]'s

P.S.: E eu nem perguntei o nome dela..."


 
Da Série Coisas Bizarras Que A Internet Te Providencia.

NOVA YORK - Investigadores federais prenderam um enigmático aplicador de
Wall Street acusado de ter acesso a informações internas e privilegiadas.
E, incrivelmente, ele alega ser um viajante do tempo do ano 2256! Fontes da
Comissão de Segurança confirmam que Andrew Carlssin, de 44 anos, ofereceu
esta bizarra explicação para seu incrível sucesso no mercado de ações, após
ser levado algemado em 28 de janeiro.
"Não acreditamos na história desse cara - ou ele é um lunático ou um
mentiroso patológico", disse um membro da Comissão. "Mas o fato é que, com
um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um
portfólio avaliado em 350 milhões de dólares. Toda transação que ele fez deu
lucros, em área inesperadas dos negócios, o que não pode ser simplesmente
sorte. Ele só pode ter conseguido através de informações internas ilegais.
Ele vai ficar sentado em uma cela
na Ilha Riker até concordar em divulgar suas fontes".
Quando investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, foram
surpreendidos por uma confissão que durou quatro horas. Carlssin declarou
que viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu
conhecimeto dessa era lhe permitiu acumular a fortuna que obteve. "Era
tentador demais para resistir", teria dito Carlssin durante a confissão,
que foi gravada em videotape.
Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se ofereceu para falar
sobre "fatos históricos" como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama
Bin Laden. Tudo o que ele quer é que permitam que volte ao futuro em sua
"nave temporal". Mas ele se recusa a revelar a localização da máquina ou
falar como ela funciona, supostamente com medo de que a tecnologia "caia em
mãos erradas".
O mais intrigante é que os agentes ainda não encontraram nenhum registro
existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002.
Adendo: a história é totalmente doida...mas o cidadão acertou em 126 casos
sem erro em operações de alto risco...


http://tv.yahoo.com/news/wwn/20030319/104808600007.html