Gustavo & Thais |
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Mais Um Blog Besta que Ainda Vai Servir Pra Alguma Coisa Os Caras-Palidas que se cuidem...
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sábado, maio 10, 2003
Metas para 2003/2 - parte I ou Essa é a parada Quem é o Paramédico ? ---------------------------------------------- É o profissional da área de saúde, voltado ao atendimento de primeiros socorros, urgências e emergências pré-hospitalares, que visa minimizar o agravamento da situação, iniciando procedimentos de suporte básico e avançado de vida, no local do acidente ou mal súbito, bem como durante o transporte até o hospital de emergência. Objetivos do Curso ---------------------------------------------- Formar o profissional de nível médio em Técnico de Assistência em Situações de Urgência e Emergência: Socorrista - Paramédico para ser, sob supervisão Médica, o agente de primeiros socorros e auxiliar os atendimentos de urgência e emergência na realização de procedimentos de suporte básico e avançado de vida. Campos de Atuação ---------------------------------------------- Trabalhar na profissão de paramédico em hospitais, centros de emergência e serviço de atendimento e resgate pré-hospitalar, com ambulâncias. Auxiliar o profissional médico no transporte de feridos e enfermos. Autorização Oficial ---------------------------------------------- Parecer nº 694/02 do Conselho Estadual de Educação do RJ. Campus ---------------------------------------------- Rio de Janeiro - Centro - Pç. Ana Amélia, 9/6º andar. (Santa Casa de Misericórdia) Duração ---------------------------------------------- Graduação Técnica de Nível Médio em Socorrista-paramédico: 18 meses (Diploma). Dias e Horários ---------------------------------------------- 2ª, 4ª e 6ª ou Sábado. Direção ---------------------------------------------- Dr. Francisco Pereira Coordenação ---------------------------------------------- Dra. Roseane Debatin Dr. Paulo Guimarães (GRE) Convênio ---------------------------------------------- Instituição Educacional Credenciada: Instituto Politécnico de Saúde Documentação ---------------------------------------------- - Certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente (xerox autenticada); - Certidão de Nascimento/Casamento (xerox); - Carteira de Identidade (xerox); - CPF (xerox); - Comprovante de residência (xerox); - 2 retratos 2x2 recentes Disciplinas ---------------------------------- - Legislação e Ética Aplicada - Anatomia e Fisiologia Humana - Patologia dos Órgãos e Sistemas - Cuidados Primários em Urgências - Organização do Serviço em Emergência - Equipamentos - Técnicas de Atendimento de Urgência - Técnicas de Transporte de Pacientes - Técnicas de Atendimentos em Urgências Gineco-Obstétricas - Farmacologia Aplicada - Terapias Alternativas em Urgências Agora vou checar com minha amiga médica quem são estes coordenadores (ela inclusive já trabalhou e fez curso na Santa Casa), conversar bastante com ela e com outras pessoas do meio pra ver se vale a pena. Metas II e III - Curso de Teoria e Percepção Musical da UNI-Rio (ingressando humildemente no nível 1) - Curso de Espanhol no Instituto Brasil-Argentina (no mesmo prédio do meu trabalho) sexta-feira, maio 09, 2003
Na playboy deste mês saiu uma daquelas batidas matérias de comportamento (sexual). 4 mulezinhas escreveram sobre como se comportavam os homens de grandes metrópoles (LA, NY, RJ e SP) na hora do vamos ver. O gancho é que todas elas seriam apenas visitantes ou recém-chegadas na cidade sobre a qual escrevem. Besteira pura, ainda mais com a SaBBBrina deliciosa umas páginas antes, mas vambora. A guria que escreve sobre o Rio é uma gaúcha que escreve uma coluna no site do Fantástico. Eu não sabia nem que o Fantástico podia ter um site, muito menos que esse site poderia ter algum tipo de conteúdo, mas vambora. Segundo ela, ao aportar nestas plagas, achou que haveria uma senhora revolução sexual em sua vida, que ela daria tanto e de tal forma que se transformaria numa assadura viva. Ela não escreveu assim deste jeito, mas vambora. O fato é que ela queria dar e estava meio desesperada que ninguém a queria comer (na matéria tem fotos delas, sei lá onde essa gaúcha andou que ninguém passou o rodo, mas ela é gostosinha). Vou reproduzir o relato fascinante duma mulher moderna tomando uma atitude para acabar com o seu atraso abaixo: “Mudando radicalmente de tática, pendurei no armário o meu conservadorismo, subi num salto agulha, colei uma justa mini-saia para provocar libidos alheios e FUI PRA NUTH, uma boate famosa, lá na Barra”. Sim o grifo é meu. Sim, ela finalmente deu para alguém. Alegria, alegria. Em tempo, o título da matéria dela é “Tiro Certeiro”. Depois eu é que sou preconceituoso. quinta-feira, maio 08, 2003
Aproveito que não tem nada em "Salvadas" (he he he), e que meu cérebro gripado não está funcionando pra isso e vou escrever alguma coisa aqui. Ultimamente coloquei post mais "populares" (dá pra ver pelo no. de comentários), que nada tem a ver com as divagações sensíveis-emocionais que costumo escrever. É impressão minha ou ninguém tem saco pras lengas-lengas dos outros? Eu mesma sempre coloco comentários nos blogs alheios nos posts prosaicos ou culturais. Nunca naqueles que mencionam blah blah blahs sentimentalóides. Bom, foda-se tudo que me chefe gente-boa me liberou. Vou pra casa. A word or two about being shallow and single... Estou adorando esta minha fase com mais espaço para a futilidade. Não é uma fase nova, devo frisar, mas ela me visita de tempos em tempos. E não posso deixar de destacar que a televisão e a felicidade contribuem muito pra isso. Se a mono já estivesse feita então... Em tempo: me sinto uma fêmea potencialmente solteira. Explico: apesar de ter um namorado fofo há um bom tempo (ueba!!!), a solteirice é algo que nunca pode ser descartado. Até porque ainda não me vejo velhinha ao lado dele. Quando isso acontecer, deixo de ter medo da solteirice. E puta que pariu, ficar solteira é uma merda. Sou solidária porque até alguns meses atrás eu tb era solteira (apesar de estar sempre com uma pessoa colada na minha vida, ele era psicótico e covarde, então não conta), e como dizem as avós, nunca se sabe o dia de amanhã. Então não vou esquecer meu passado recente, nem um dos futuros possíveis de todo mundo. Careca bunitinho 
Além do mais médico. Teria um caso com ele, o personagem, claro. Tudo motivado pelo episódio Union Station, que foi ao ar hoje. 
Em tempo, já vejo ER sempre, e hoje ainda estive de cama o dia inteiro. Isto é, nada na cabeça, dor no corpo, e televisão na cara. Solidariedade com as fêmeas solteiras "A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, eu estou aqui." Yves Saint Laurent, falando sobre o seu trabalho "Os dois leitores desta coluna..." Neste blog a gente pode usar de forma verdadeira aquels expressões de falsa modéstia que o Xexéo e outros usam em seus manuscritos. Efetivamente só temos meia dúzia de leitores e ninguém dá muita pelota pro que a gente escreve aqui. quarta-feira, maio 07, 2003
Explicando Terminator 3 - the rise of the machines estréia dia 1o. de agosto. Ainda não vi trailer nem teaser, que está passando em algumas sessões antes de X-Men 2. Meu companheiro de blog viu. Disse que é foda. Óbvio. E pra quem não sabe, o Guns participou da trilha sonora de Terminator 2 - the judgement day. E pra quem não sabe, este é meu filme favorito. E ainda agora eu estava lendo a edição de fevereiro de 2001 da Rolling Stone argentina, em que duas meninas, aparentemente gente-boa que eu conheci na maior experiência da minha vida, contam para o repórter várias partes do diálogo entre Mr. Rose e seus discípulos, entre os quais eu me incluo, na piscina no Intercontinental. Coisa feia que elas fizeram. eu pelo menos selei minha boca pro pela-saco do Arnaldo Duran, que me xingou, mas não levou nenhuma informação. Depois ainda recebi desculpas do cinegrafista gente-boa que estava ao lado do repórter mal-criado. Isso 
me fez lembrar que isso  não aparece há muito tempo....
Paciência tem limites...Acho que dez anos de espera por um disco já é muitíssimo além do aceitável. segunda-feira, maio 05, 2003
O Blogger é uma merda e está de sacanagem com a minha cara. Mas a alegria acabará por vencer a tudo. Sei lá, eu acho que ando bebendo de menos. E literalmente, o que pode ser paradoxalmente preocupante. Não entendeu, né? Calma que a gente chega lá, devagar, não é força, é jeito. Vocês, que possuem algumas noções de bom senso mais sensatas que as minhas, pensam, com razão, que o fato de um homem conseguir beber menos do que se habituou é algo feliz. Uma conquista, poder-se-ia dizer. Não nego que é saudável fisicamente ter ciência das barbeiragens que possa vir a cometer na vida ou não acordar de ressaca ao menos três vezes por semana. A bebida de fato embriaga e confunde, e, sem moderação, nem queiram me conhecer. Nós, que bebemos, descobrimos rapidamente que a jogada publicitária de associar o consumo de cerveja a conceitos tais como amizade e alegria não é apenas um jargão inventado por redatores publicitários orestes. Trata-se em verdade de uma constatação destes profissionais que se dedicam com afinco a convencer seus filhos de que consumindo Smirnoff Ice eles se tornarão lendas sexuais vivas. O que o álcool une a mão do homem não separa. Algumas das minhas amizades mais sólidas foram embasadas em noites atravessadas na uca. Confissões, piadas, declarações, situações constrangedoras e dores de cabeça inacreditáveis que só poderiam existir após uns copos a mais. Já tive um amor que, após um dia inesquecível, fez questão de me levar a um barzinho para que eu pudesse conhecer sua melhor amiga e juntos esvaziássemos umas quatro ou cinco Skols geladinhas. Ela, o meu amor, sabia que eu estava há três dias sóbrio (feliz, porém sóbrio) e queria porque queria ver minha alegria ao dividir umas garrafas com elas. O amor é lindo, e não precisa ser limpinho. Percebe-se que, para vermes feito eu, beber não se resume apenas ao breve consumo de cerveja ou qualquer outra bebida de ocasião. Há todo um ritual envolvendo o chopinho gelado. Há a mesa do bar, pessoas em volta conversando em alto e bom som, amigos trocando sorrisos e confidências, um cheiro de vida no ar, aquela garota que me seduz por não poder ser outra garota. A cerveja é uma desculpa para nos encontrarmos todos ali e sermos amigos, e, convenhamos, é uma desculpa que pode ser deliciosa no ponto correto. Então, meus amores, se ando bebendo de menos, ando vivendo de menos por conseqüência. Trocando menos sorrisos e confidências, respirando menos vida, tendo menos tesão até para escrever aqui. Talvez aquela garota esteja noutra mesa, abduzindo outras mãos, outros lábios e outras línguas que ela irá usar feito cigarros numa sala de espera – e cigarros, além de broxantes, consomem-se num curto espaço de tempo e causam mau-hálito (o mais nefasto de todos os anti-concepcionais). E isto me tira um pouco do ânimo para curtir a vida. Ando meio desligado e saudosista. A preguiça e a inércia acabam dominando minha vontade de produzir algo de útil. Eu até que bem gostaria de dormir menos e melhor, mas algo que se infectou em mim não deixa. Acabo deixando a vida para depois e fico me ocupando de programas de TV, sites de internet ou qualquer outra distração que me ajude a matar o tempo. É como se eu resolvesse ficar sentado num trono com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar. Em meio a lembranças e desmemórias, fico aqui dentro do quarto esperando que o inverno venha logo e possa congelar a minha existência, de forma que o primeiro dia mais tropical faça com que Leandro Godinho Rocha e seus 25 anos vividos de alguma forma até bem divertida se dissolvam pelas frestas da persiana e ponto final. Não há lágrimas se não há saudades. Portanto, se você, um dos meus quase quatro leitores, se tomar por meu amigo, ou minha amante, ou simplesmente achar que minha companhia prolixa vale uns goles, uns sorrisos e até umas trepadas, fique de sobreaviso que este coração trôpego não está fechado para balanço, mas apenas carente e com preguiça de ser feliz. Vocês não precisam se esconder, sou eu quem ando meio taciturno e silencioso. E, sinceramente, queria muito arrumar um motivo para sorrir à toa. Mesmo que o a toa não leve crase. |