Gustavo & Thais |
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Mais Um Blog Besta que Ainda Vai Servir Pra Alguma Coisa Os Caras-Palidas que se cuidem...
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sexta-feira, fevereiro 07, 2003
Para quem se ofende, incluindo eu Offend In Every Way I'm patient of this plan as humble as I can I'll wait another day before I turn awaya but know this much is true no matter what I do offend in every way I don't know what to say You tell me to relax and listen to these facts that everyone's my friend and will be till the end but know this much is true no matter what I do no matter what I say offend in every way I'm walking through the door but they're expecting more of an interesting man and sometimes I think I can but how much can I fake I'll speak until I break with every word I say offend in every way quinta-feira, fevereiro 06, 2003
Pequena observação sobre o relevar O garoto agora é mal-educado e dá desprezo. Ele sempre almoça, ou futuca suas coisas ocupando-se quase todo o dia. Engraçado, pois ele costumava reclamar de tédio... He he. Pois é. O garoto provou o seu próprio veneno. Viu que outras pessoas podem brincar de não ter tempo, ou podem realmente não tê-lo, e isso o machucou. Não foi um estopim, meu caro. Foi a primeira vez que me permiti, conscientemente, estar em falta com você. E é uma merda, não? Sobre ficar irritada e dar um gelo, acho que é uma reação, não uma punição. Tenho direito de me irritar e de não querer falar, depois de ser deixada na mão tantas vezes. Na verdade, como sou um ser fraco e subserviente, estas reações também são sinais. Isto é, por favor, preste atenção na merda que você fez, e depois de se tocar, ficamos na boa. Ha ha ha... Como este par estranho de meninos que apareceu na minha vida não me conhecem. Uma das críticas mais recorrentes: "você não releva". Isso é exatamente o oposto do que sou. Isso é não saber nada de mim. Nada mesmo. Meu orgulho é fodido porque relevo demais. Várias vezes me decepciono porque relevei e não deveria tê-lo feito, pois a pessoa insiste no mesmo erro. Ou tem a atitude do garo, agora. Se faz de ofendido e dá as cartas. Tenho uma história de mais de três anos que prova que não sei dar as cartas e relevo até demais, por burrice mesmo. Meu orgulho aliás está escondido em algum lugar, que nunca achei, dentro de mim. Talvez ele não exista, ou nunca venha à tona. Não sou perfeita não. Se você não sabe, relevar demais é um dos meus piores defeitos. E se você acha que eu não relevo, meu Deus, está 90% por fora de quem eu sou. Infelizmente, eu relevo. Lucía y el sexo O filme passou no ano passado aqui na terra do Molejo, arrancando aplausos e suspiros nos cinemas. Dirigido pelo espanhol Julio Medem, traz aos nossos olhos uma trama bem elaborada e carregada de emoção. Mas não vou contar o filme para vocês aqui, queridos. Quero só colocar umas impressões dele, se bem que a combinação de Naldecon e Parenzyme está me nocauteando de sono. Apesar de Lucía, interpretada pela delícia Paz Vega, ser a protagonista de fato do filme, os fatos que nele são narrados ocorrem por causa de um homem, Lorenzo, um escritor em vias de se afirmar como tal. Através do relacionamento de Lorenzo com Lucía (e Elena, e Belén, e Luna) o filme se desenrola através das sem razões do amor, talvez o mote principal da história. Pode ser um amor de uma noite só (Elena), um amor ainda apenas sexo e tesão (Belén), um amor com A maiúsculo (Lucía) ou o amor de um pai por sua filha (Luna), em todos eles eles encontramos os elementos do humano e de suas inconseqüências. O interessante da história é que, mesmo centrada na visão de um homem, a narrativa é feminíssima. Lorenzo, homem que vive intensamente suas mulheres, se descobre pai, e agora também quer viver a sua filha. Mas “de que adiantava ser pai, se a filha não sabia”? A impossibilidade de se viver sozinho no mundo é outro mote do roteiro. A solidão sempre procura por algum ombro amigo que acabam nos levando a experiências e relacionamentos e outros desencontros. Mesmo estando sós, precisamos contar com algo que nos faça esquecer a solidão – e então bebemos, escrevemos, enlouquecemos, suicidamos. O humano é um animal coletivo e só em conjunto com outros humanos pode ser animal completo. O sexo é retratado de maneira interessante na trama. Sexo é comunicação, transmissão de mensagens. Nunca havia parado para pensar nisso até hoje de manhã. Mais que desejo, as pessoas precisam de um receptor para as suas vozes. São duas pessoas que se querem e se completam e se sentem por alguns instantes, sejam horas ou anos, o que determina é o conteúdo da informação que trocam. Mas, vejam bem, pode ser que tudo aqui escrito seja apenas bobagens saídas duma mente que já bebeu demais. Até porque essas palavras e idéias renderiam muito mais e melhor numa noite movida a chope e bate-papo. Vocês só saberão vendo o filme e me convidando para um chopinho a qualquer hora. Está dada a dica. Garoto rude na internet O mesmo garoto rude na internet é a amigo do Joselito, sem noção. Precisou futucar razões que havia esquecido para arranjar um pretexto para se fazer de vítima, e de igualmente ferido. Nos exemplos que me deu, não foi picado pelo descaso, e achou que a falta de uma informações prática não seria nada demais. Ele pensou que eu fosse adivinha. Também queria que sua mãe fosse assim, ele me confessou uma vez. O garoto mudou, e quer que adivinhemos e saiamos correndo em seu socorro, quando ele está abalado por dentro e um papo convencional nos lábios. Depois de errar e errar por excesso de preocupação há uns anos, resolvi deixar de lado, e não incomodar oferecendo ajuda. Então ele mudou de forma absolutamente discreta, e me cobra adivinhações. Pensando no conceito de troca, a caminho do trabalho me trocou para curtir a solteirice me trocou para curtir outras meninas me trocou para ficar com os amigos quis voltar. preferiu sofrer sozinho a voltar preferiu se enganar sozinho com outra pessoa preferiu insistir na outra pessoa preferiu ficar na dúvida, dentro do quarto preferiu ter crises de ciúmes agora, finalmente preferiu outra pessoa mas não foi de vez ainda deixou recados malcriados ligou dezenas de vezes e finalmente ficou repleto de vergonha. quarta-feira, fevereiro 05, 2003
DON'T STAND SO CLOSE TO ME Na verdade, acho que gostaria que você nunca tivesse aparecido. Teria me poupado muito desgaste que não deu em nada. Para o nome do blog Junto com seu presente de aniversário escrevi uma carta em me expliquei com a maior sinceridade que pude. Pedi desculpas pelas incompreensões que tive com vc, e disse o que achava de vc como pessoa. Depois de eu ter dito que "precisava de um tempo", nos falamos normalmente. Vc pode ver pelos mails que a gente trocou enquanto estava trabalhando. Tô olhando aqui nos mails da revista e vi que a gente teve aquela conversa sobre o tal "tempo", dia 13/01. Você começou a ficar frio comigo depois do meu niver, dia 23, e conseqüentemente, depois da história do CD. Acho que vc não entendeu o tempo a que eu me referia. Não somos namorados, por isso não tem nada a ver com deixar a pessoa na geladeira. E também, eu queria um tempo pra eu me afastar um pouco de certas atitudes que EU tomo e que acabo me fodendo (como o dia em que eu me propus a passar aí). Disse a vc - também por mail - que continuava gostando de vc, de sair e conversar com vc. Parece que vc não entendeu nada disso e arranjou um pretexto pra ME colocar na geladeira (não sei por que, por favor me diga as suas razões) com o lance do CD. Quando discutimos sobre o que me havia me deixado chateada, eu realmente enumerei algumas coisas. Você, quando a gente se falou no tel agora de tarde, apenas mencionou a história do CD. E by the way, esta história não teve uma justificativa muito diferente daquelas que vc me dá e acha tão normais. Acho que talvez vc tenha me visto me comportar com vc, da maneira que vc se comporta comigo, e não gostou muito. Pois é. Eu tb não gosto de desculpas que não explicam muita coisa e de circunstâncias que poderiam ser resolvidas se a pessoa se esforçasse um pouco mais. Mas daquela vez resolvi não me esforçar tanto, porque vc nunca o fez comigo e sempre que faço com vc acabo me decepcionando. É isso. Talvez o lance seja separar de vez mesmo, se vc prefere assim. Vc sabe que eu não prefiro, porque tem aquela história (que eu já contei mil vezes) de eu gostar incondicionalmente de vc. Mas vc nunca precisou de mim em especial pra porra nenhuma. E eu não tenho o direito de exigir isso. Então, se vc prefere assim, não quero que vc me considere mais sua amiga, porque isso é mais forte do que vc pensa. E tb não me escreva mais coisas do tipo "se não fosse vc acho que eu não estaria mais aqui" (como vc um dia escreveu no ICQ). Vc nunca me tratou como uma pessoa que tivesse tanta importância assim. terça-feira, fevereiro 04, 2003
Vidas Etílicas – Um pé no chão e outro na jaca Eis que a saga do errôneo continua implacável. É uma árdua vida a daquele que nos prazeres de Baco se excede, porque o bom bebedor assume seu modus vivendi perante a sociedade, mesmo sendo vítima de discriminações e preconceitos vis. No dia seguinte, ele não se comporta como um cordeirinho qualquer, ele enfrenta com unhas e dentes a ressaca, o olhar incriminador dos pais, do irmão, do amigo, do médico que o aplicou glicose, do(a) guri(a) que a(o) acompanhava durante suas desventuras. Seu sistema digestivo se tornará algo insuportável, seu quarto de descanso amanhecerá fétido. Sua dignidade, maculada. Apenas o sorriso, um tanto quanto cínico, permanecerá em seu rosto, espécie de troféu. Festas de formatura sempre serão um convite a cavalgar nos cornos do demônio. Talvez por estarem trajados em ocasião de festa de gala, talvez por celebrarem um rito de passagem para uma fase mais adulta de suas vidas, talvez por serem simplesmente jovens, formandos e convidados, enxergam nas tulipas de chope e no uísque liberado um elixir para a diversão garantida. Não é algo bonito de se ver, jovens universitários, bem apessoados, o futuro da nação, todos fazendo merda – muita merda. Mas, é divertido, convenhamos. Pois bem, vamos ao ocorrido, pelo menos o que dele restou na memória (quem já leu outras edições destas Vidas Etílicas sabe muito bem que estamos tratando dum amnésio alcoólico). Foi no sábado último, na Barra da Tijuca. Formatura de uma turma de Comunicação Social da UERJ com a qual eu e mais outros amigos da ECO-UFRJ convivemos durante estes últimos 4 anos de formação acadêmica. Combinei com mais dois amigos de irmos juntos, obviamente, cada um de nós com a intenção pior que o próximo. Não citarei nomes, não se faz necessário. E em outros casos, não me será possível. Um deles mora num condomínio perto do clube onde se deu a festança, motivo pelo qual combinamos todos de nos encontrar no apê dele antes de partir e lá descansar após o prelúdio de bacanal. Apareço no condomínio antes do outro jovem, e me deparo com um churrasco já em estado terminal da galera do prédio onde estava meu amigo que lá reside, junto com outros elementos que viajaram conosco para passar o carnaval último em Ouro Preto. Sou conhecido no prédio do meu amigo por conta disso, nosso carnaval em Ouro Preto, um tanto quanto memorável. Cumprimentos, bate-papo e algumas latinhas de cerveja goela abaixo. A hora da festa se aproxima e nós dois (o terceiro ainda estava a caminho) subimos para o apê dele para nos arrumarmos. Já estávamos quase prontos quando o terceiro elemento aparece. Chamamos um táxi, nenhum de nós se dispunha a dirigir um carro na volta, graças ao bom Pai. Enquanto o táxi chegava, brindamos a nós com uma dose (regada) de uísque. E fomos, eu e o amigo que morava no prédio já meio alegres (ele estava no churrasco bebendo desde 5 da tarde e eu não comera nada desde o almoço, e já deviam ser quase onze da noite), arrumados, limpos e engravatados. Chegando lá, a festa estava já comendo solta, caímos na gandaia. Cerveja e uísque na roda, a serem desgustados com salgadinhos, no calor infernal do verão carioca. Muito álcool, nada no estômago e um calor sobrenatural. Não prestou, não tinha como prestar. As partes que me recordo são divertidas, a festa estava fodona, as gurias doidas e bonitas. Mas não me recordo de tudo, apenas de um momento ter acordado na cama da mãe do meu amigo que mora na Barra (relaxem, a mãe não estava lá neste dia), levantado-me e encontrado o meliante dormindo de cuecas no chão da sala abraçado a uma garrafa de Guaraná light. Diante da cena, voltei para a cama da mãe dele. Mas a festa nunca termina. Contaram-me testemunhas (meus dois companheiros de festa e uma das formandas) que eu me comportei notoriamente na festa. Nem imagino o que possa ter feito, sei por terceiros que em dado momento cheguei-me à mesa do DJ (conhecido meu, aliás), e incitei pelo microfone a todos os presentes a “detonar essa porra toda”. E que, vejam isso, fiquei com uma guria na festa. Pausa para risadas minhas. Como? Não sei. O que fizemos? Não sei. Quem era ela? Não sei. Tudo que sei é que ela era maior que eu e usava um vestido vermelho. E me beijou de língua. Ai, ai, eu me divirto. segunda-feira, fevereiro 03, 2003
Essa vida online pode ser bastante interessante, minha gente. O post de 31 de Janeiro será lido e entendido e absorvido em sua plenitude se vocês deram uma passada por aqui e observarem o post de 30 de Janeiro. Internet pode ser interessante. Essas mineirinhas não se cansam de me provar isto. |