Gustavo & Thais |
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Mais Um Blog Besta que Ainda Vai Servir Pra Alguma Coisa Os Caras-Palidas que se cuidem...
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sexta-feira, outubro 25, 2002
quarta-feira, outubro 23, 2002
terça-feira, outubro 22, 2002
Entrando no clima. "Eu Queria Morar em Beverly Hills", de Wander Wildner. Eu queria morar em Beverly Hills numa mansão de 1 milhão e 500 mil Ter limosine, piscina e telefone celular, limpar a bunda com dólar e arrotar caviar Eu queria ser amigo de Kelly, Brendon, Brenda e Donna Ser vizinho de Daryll Hanna pra brechar sua bundona A Daryll Hanna e sua bundona A Daryll Hanna e sua bundona Lá em Beverly Hills Lá em Beverly Hills Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh Os Walsh, Os Walsh Os Walsh Lá em Beverly Hills Lá em Beverly Hills Este último post foi a desmoralização do nosso blog. Quem abre e dá de cara com estas fotos imensas pode ficar seriamente assustado, como a Regina Duarte. Eles Voltaram!!! 
De segunda à sexta em horário nobre na Sony!! Imperdível!!! Sério mesmo. Sessão Aventura bombando. Agora só falta Melrose das antigas e S.O.S Malibu (porque Baywatch em inglês mesmo já passa num monte de canais). domingo, outubro 20, 2002
Meu filho é um “descolado”! Divã atende mãe desesperada Dr. Eduf, descobri que meu filho é um “descolado”! Não sei mais o que fazer, acho que ele está ficando louco. Dora Bréa, São Paulo, SP. O que é um “descolado”? É uma pessoa que sofre de um tipo de esquizofrenia recentemente catalogado. A doença pode se manifestar de diversas maneiras: do comportamento levemente delirante até ao total desligamento da realidade. Não devemos ter preconceito quanto aos doentes. OBS MM: humm, difícil não ter preconceito... De onde vem o descolado? Geralmente de São Paulo. É produto da globalização e, ao mesmo tempo, da falta de identidade cultural da cidade. Quais são as suas características mais marcantes? 1. É de classe média alta e vive isolado do Brasil em bairros com altos padrões de vida. 2. Identifica-se fortemente com os jovens da Europa. Tanto que alguns doentes pensam que vivem lá. 3. O descolado pode ser agressivo, ansioso, prepotente e autoritário. Mas chamará esse comportamento de “espontaneidade”. Por que ele se identifica com a Europa? O doente tende a idealizar o que é a vida na Europa, já que consome notícias da mídia especializada no mercado de moda e de entretenimento (revistas The Face, Dazed & Confused, Wallpaper, entre outras). É mais ou menos como se um estrangeiro quisesse se informar sobre o Brasil lendo Casa Cláudia ou Nova. Como funciona a mente do descolado? Ele vive em crise de identidade. Por trás de seu estilo e personalidade, esconde-se insegurança e medo de ser medíocre ou igual ao resto dos brasileiros. Por isso, o descolado promove constantes rituais para manter sua auto-estima. Organiza festas, cria sites e revistas, cultua certas personalidades. Usa um vocabulário próprio, seguido de tom de voz, modo de gesticular e de se vestir. É imprescindível saber algumas expressões em inglês. O francês também é valorizado. O descolado precisa ser visto em certos locais (não basta freqüentá-los). Deve exercer certas profissões (jornalista, webdesigner, estilista, dj, entre outras) e/ou trabalhar em certos lugares considerados cool (mesmo que de graça). Como curar um descolado? Simplesmente o ignore. É um remédio duro, pois o doente tem uma necessidade fortíssima de aceitação ou de, pelo menos, ser notado como diferente e estiloso. O descolado precisa que os outros acreditem que ele é um bon vivant, divertido, inteligente e sociável. Para curá-lo, demonstre o quanto ele é infantil, sem graça, medíocre e sem identidade. Mais: todo descolado tem medo de envelhecer. No fundo ele sabe que o que hoje é cool, amanhã estará fora de moda. Ele vai odiá-lo com todas as forças se você der a entender que ele está ficando “passado”. Mas com tato e paciência você pode colaborar para diminuir a dor de seu filho e fazê-lo delirar um pouco menos. Ah! Não se esqueça de cortar a mesada dele. Tirado do Fraude. Escrito pelo rapaz Eduardo Fernandes. |
